É fácil aceitarmos a
afirmação de que Deus nos ama, por Ele ser a máxima expressão do bem, aceitamos
de maneira lógica, racionalizamos este amor, mas, não sentimos a paz que este Amor deveria gerar
pelo afastamento do medo e não sentimos a sensação de satisfação que
deveria trazer pela plenitude da comunhão com o criador.
Na verdade existe em nós um bloqueio emocional
gerado pela RELIGIÃO, aquilo que era para nos religar a Deus na verdade nos
afasta da verdadeira experiência pessoal com Ele. Pois o amor de Deus
apresentado pela religião é um amor extremamente doentio. É simples entender se olharmos pela seguinte
perspectiva:
Este amor é:
1-
Manipulador- Devo amá-lo com
toda alma e entendimento, mas, se não amá-lo serei lançado no inferno, devo
contribuir financeiramente de coração, mas, se não contribuir serei amaldiçoado
por ele, usa a culpa para fazer-me mais devoto e dedicado a sua causa.
2- Ciumento e Possessivo- Devo me afastar das pessoas e das
coisas prazerosas para não me contaminar ou ser seduzido, típico da insegurança
do ciúme doentio, pois ele não pode me dar o prazer, a alegria na mesma
intensidade que o outro me oferece.
3- Egoísta- Tudo o que ele faz por mim, na verdade é para
ele, se me dá cura tenho que dá o testemunho ou me converter, se prospero tenho
que devolver parte do que recebo, Ele me resgata porque precisa de Militantes
no seu exercito de adestradores. Se me dá um céu é para passar cada momento da
eternidade reafirmando sua glória pois ele é obsessivo por adoração e
reconhecimento.
4- Injusto- Que exige de mim mais do posso dar ou fazer, Que
pune aquele que confessa e suporta a falsidade do hipócrita, Que abençoa mais
aquele que tem mais para dar.
5- Vingativo- Ouvi uma história que os três tiros que John
Lennon recebeu foi dado em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo e que Deus
afundou o Titanic matando centenas de homens, mulheres e crianças por que um
homem fez uma infeliz declaração.
Eu tenho pavor deste amor!!!
Mas o amor de Deus não é assim, o amor de Deus
nos liberta da culpa, do medo e da escravidão e produz em nós uma profunda gratidão
e um sentimento de compromisso com Ele.
1
João 4:18 No amor não existe medo;
antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo,
aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.
Portanto não há manipulação, tudo o
que fazemos por Ele é resposta a este amor (Lucas 7:47).
Este amor não é egoísta, pois tudo o
que Ele faz, faz para nós, porque nos ama, se importa com a nossa felicidade,
nunca faz nada pensando em barganha (Isaias 64:4, Mateus 6:28-34).
O amor de Deus é lindo, nos
conquista, e no oceano deste amor
encontramos a razão e a alegria para nossa existência.
“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba.” 1 Coríntios 13:4-8a
Paulo Roberto D. Rosa
Admiro muito a maneira como o pastor Paulo Roberto passa para nós o verdadeiro amor de Cristo .
ResponderExcluirAdmiro sua calma , paciencia e amor para com todos .
quero participar , preciso aprender muito...
PARABÉNSSSS.....